metropole acelerada
FOTO: LIANA SAMPAIO
A falta de diálogo com alunos e de investimentos pedagógicos são motivos para o aumento de casos
As agressões físicas e psicológicas, comumente chamadas de bullying, têm acontecido com frequência nas escolas do Ceará. Somente este ano, cinco casos de mortes já foram registrados no Estado, praticamente uma ocorrência por mês. A onda de agressões reacende o debate sobre o que fazer para prevenir tanta violência.
Para a coordenadora do Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cediça), Margarida Marques, a falta de acompanhamento dos alunos e da intermediação de conflitos dentro das instituições contribuem para o problema.
Para ela, é preciso, em primeiro lugar, que os gestores em educação no Estado e no Municípios reconheçam que existe a questão e que ela é grave.
Para ela, este é um problema afeta toda a sociedade. Existe violência moral, intimidação ou bullying nas escolas de todos os países. "O certo é que este comportamento não está restrito a nenhum tipo de instituição. Além disso, a única forma de evitá-lo é uma ampla discussão e a orientação particular de casos observados.
Na avaliação da mestre em Educação e Ciências Sociais, Rosana Maria César Del Picchia, nossas crianças, ou a maioria delas, está em contato com atos violentos em todas as esferas de seu relacionamento. Comportamentos de pressão, opressão, intimidação, gozação, perseguição são comuns para elas.
Obviamente, nem todos estes acontecimentos podem ser caracterizados como bullying que é um comportamento recorrente e causa baixa autoestima e insegurança em seus atores. Normalmente existem três tipos de envolvidos em uma situação de violência moral: o espectador, a vítima e o agressor.
O espectador é aquele que vê diariamente as situações de bullying e torna-se inseguro e