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Erminia Maricato
As metrópoles brasileiras, apesar de sua importância econômica, política, social, demográfica, cultural, territorial e ambiental, vivem uma situação de significativa falta de governo. Neste artigo, a professora Erminia
Maricato mostra levantamentos que apontam que a urbanização ocorreu até 1890 em países de primeiro mundo, após 1890 a urbanização ocorre mais fortemente em países não desenvolvidos ou emergentes, o fato dessa urbanização ocorrer em regiões subdesenvolvidas resulta em um aumento significativo da pobreza e de moradores de favelas onde em sua grande maioria dos domicílios não contam com uma boa qualidade arquitetônica pensada para o bem estar dos seus moradores, sem saneamento básico, e altos índices de violência.
Essa urbanização, leva ao surgimento de um novo modo de pensar em urbanização, resultando na chamada urbanização dispersa, dividindo a cidade com entorno irregulares ou de baixa renda, com a globalização, a cidade passa a ser separada em área dedicadas a riqueza e a pobreza, com os elevados índices de violência que surgem com essa divisão são criados então os condomínios fechados, nas áreas ricas e nas áreas pobres as habitações ocorrem de forma irregular, beirando córregos, áreas que não poderiam ser habitadas, gerando guetos, comunidades e favelas, levando a desmoronamentos de terra, altos índices de violência e homicídios entre outros problemas que vem até os tempos atuais.
A metrópole é prejudicada, pois a urbanização é pensada por município onde muitas vezes o projeto implantado em um município vem a prejudicar os demais municípios, a falta de comunicação e acordo entre as administrações dos municípios eleva cada vez o aumento dessa urbanização de forma precária e prejudicial em diversos setores à população metropolitana.
No ano de 1988, após a constituição o regime militar deixa a gestão dos municípios e cada município passa ter uma gestão