Metodos sinteticos e analiticos
MÉTODO SINTÉTICO – No início do século XIX, o método sintético se aperfeiçoa, mudando a ênfase do nome para o som da letra. Em 1828, M de Laffoe propõe que a arte da leitura deve consistir na pronuncia dos sons dos signos do alfabeto, um após o outro. Primeiro se ensinam os sons das vogais, depois os sons das consoantes simples e, depois, os sons dos encontros consonantais.
É o método de alfabetização mais antigo de todos, tem mais de 2000 anos. Considera a língua escrita objeto de conhecimento externo ao aprendiz, a partir daí realiza uma análise puramente racional de seus elementos. A instrução procede do simples para o complexo, racionalmente estabelecidos: num processo cumulativo, a criança aprende as letras, depois as sílabas, as palavras, frases e, finalmente, o texto completo.
Estabelece-se como regra geral que a instrução não deve avançar no processo sem que todas as dificuldades da fase precedente estejam dominadas, ou seja: o aprendiz deveria dominar o alfabeto, nomeando cada uma das letras, independente do seu valor fonético e de sua grafia. Essa aprendizagem era feita repetindo-se o nome da letra em coro, soletrando. Na fase seguinte era apresentada a grafia das letras do alfabeto e, numa primeira síntese, apresentavam-se as sílabas, sistematicamente e em ordem, em seguida as palavras mais simples (monossílabas) e depois, as mais longas, consideradas de pronuncia mais difícil.
Esse método avança lentamente, em geral, o aprendiz demorava quatro anos para começar a ler um texto completo, já que a aprendizagem da leitura era estreitamente ligada à aprendizagem da oratória e o ato de ler visava eliminar os defeitos da linguagem oral, além disso, as características da escrita da época dificultavam ainda mais, pois, os textos não tinham pontuação, as palavras não eram separadas por espaços em branco, a forma da letra era rebuscada e ornamental, e a ortografia não estava normalizada. Somente após vencer