Os métodos de Alfetização Os métodos de alfabetização, considerados historicamente, agrupam-se em métodos sintéticos e métodos analíticos. Os métodos sintéticos vão das partes para o todo. Nos métodos sintéticos, temos a eleição de princípios organizativos diferenciados, que privilegiam as correspondências fonográficas. Os métodos analíticos partem de todo para as partes e procuram romper radicalmente com o principio da decifração. Esses métodos supõem que, baseando-se no reconhecimento global, como estratégia inicial, os aprendizes podem realizar, posteriormente, um processo de análise de unidades menores da língua. Os métodos sintéticos se baseiam num mesmo pressuposto: o de que a compreensão do sistema de escrita se faz sintetizando unidades menores, que são analisadas para estabelecer a relação entre a fala e sua representação escrita, ou seja, a análise fonológica. Dente esses métodos sintéticos, o mais antigo é o método alfabético. Consistia em apresentar partes mínimas da escrita, as letras do alfabeto, que, ao se juntarem umas às outras, formavam as sílabas ou partes que dariam origem às palavras. Um material que pode ser citado, que coincide com o uso do método alfabético, são as Cartas de ABC e os silabários. Outro método sintético é o fônico, cujo princípio é de que é preciso ensinar as relações entre sons e letras, para que se relacione a palavra falada com a escrita. Dessa forma, a unidade mínima de análise é o som. O método fônico traz uma vantagem. Nos casos em que realmente há uma correspondência direta entre um fonema e sua representação escrita, os aprendizes vão decifrar rapidamente, desde que entendam essa relação e decorem as correspondências. No método fônico, os alunos identificam o som, pensam na letra que o representa e acham a palavra que começa com o mesmo som. No método silábico, a principal unidade a ser analisada pelos alunos é a sílaba. No desenvolvimento desse método, geralmente é escolhida uma ordem