Metodo Grosseman
R Pelo que acaba de ser exposto resulta claro que o diâmetro crítico depende não só da temperabilidade do aço, mas também da severidade do meio de têmpera; por isso, os diâmetros críticos só permitem aferir a temperabilidade de diferentes aços quando referidos a um mesmo meio de têmpera. Em vez de procurar normalizar as condições em que cada uma das têmperas deverão decorrer, procurou-se definir um meio de têmpera ideal: o meio de arrefecimento tal que ao mergulhar nele a peça a temperatura da superfície desta atinge instantaneamente a temperatura do meio de arrefecimento. Embora este meio ideal não seja atingível na prática, consegue-se uma boa aproximação a esta condição ao recorrer a uma salmoura fortemente agitada. O diâmetro crítico obtido para este meio ideal é o maior diâmetro crítico obtenível para uma dada temperabilidade, proporcionando assim uma boa base de comparação entre diferentes temperabilidades. Este "diâmetro crítico ideal" é um verdadeiro parâmetro aferidor da temperabilidade do aço. Asimov construiu ábacos que permitem calcular o diâmetro crítico ideal conhecendo o diâmetro crítico para uma dada severidade (conhecida). A utilização destes ábacos em paralelo com os já anteriormente referidos Du / D versus D ou H.D permite alargar a capacidade de previsão da penetração de têmpera a uma nova classe de situações: conhecendo Du / D para um dado meio de têmpera (de severidade conhecida) é possível calcular a penetação de têmpera (do mesmo aço) para um outro meio de têmpera (de severidade conhecida).
Tratamento Isotermicos
MortêmperaÉ esse um tratamento usado principalmente para diminuir a distorção ou empenamento que se produz durante o resfriamento rápido de peças de aço. Compreende a seguinte seqüência de operações:
Aquecimento a uma temperatura dentro da faixa de austenitização.
Resfriamento em óleo quente ou sal fundido mantido a uma temperatura correspondente a parte superior (ou ligeiramente acima) da faixa de formação