Metal duro
Durante o processo de sinterização, ocorre uma perda de volume que ocasiona uma contração. Linearmente essa contração pode ocasionar redução de 14% a 26% (45% a 60% em volume). A densidade do metal duro é bem alta, podendo o seu peso específico ser considerado o dobro, comparado ao aço. A dilatação térmica porém, sofre um efeito inverso, podendo seu coeficiente ser considerado a metade em comparação ao do aço.
As ferramentas de corte, onde a propriedade desejada é elevada dureza, tem teores baixos de ligante, menos de 5%. Já em discos de laminação, onde a resistência ao impacto passa a ser vital, é necessário perder um pouco da dureza para conseguir um mínimo de tenacidade. Nesse caso, dependendo da aplicação, o teor de ligante pode chegar a 50 ou 70%. Seu advento no final da década de 20, na Alemanha, quando Karl Schröter conseguiu produzir em laboratório um material com pó de carboneto de Tungstenio misturado ao de outros materiais como Níquel ou Cobalto, compactá-lo e após sinterizado verificar que tinha