Mente

Antes de mais, a mente é um estado da consciência ou da subconsciência que permite a expressão da natureza humana, é dela que vêm as interpretações, os desejos, a imaginação, os sentidos, entre outras coisas. A mente humana sempre foi algo de bastante interesse, é algo que se conhece pouco, mas que nos define muito, é um assunto que sempre teve inúmeras investigações científicas e alguma exploração no mundo das artes, mais concretamente no cinema. É neste ponto que Inception se foca, a mente humana é explorada no seu máximo, mais particularmente através dos sonhos, mas sempre sem esquecer e se perder o grande puder que a mente pode proporcionar. Inception, tenta desvendar os mistérios da mente humana ao mesmo tempo que os utiliza para a realização de um determinado objectivo, o filme traça um raciocínio acerca do significado da realidade e acerca da origem de tudo.
No filme, a mente humana é usada para a inserção de um pensamento, através dos sonhos, mas é na mente que tudo se vai passar e ao longo do filme o espectador tem a possibilidade de várias interpretações das acções, aqui entra na minha opinião a mente do espectador, através das imagens ao longo do filme a nossa mente vai criando caminhos diversos, mudando opiniões em relação às acções e pensando sempre no que irá acontecer a seguir, a nossa mente está sempre em constante mudança de pensamentos e às vezes até um pouco perdida no meio do filme.
A mente é o local onde o que entra, não saí, o local certo para implementar uma ideia que queremos meter em pratica, é isto que se passa em Inception, a ideia é inserida na mente através dos sonhos, e uma vez lá, a mente não deixa esse pensamento fugir, não deixa essa ideia morrer, muito pelo contrário, ajuda a desenvolver-se e a formar-se.
No filme a forma utilizada para “iludir” a mente é a intervenção, aos poucos vai-se criando a base da ideia ou da acção, depois a ideia é inserida na mente do “paciente” e mais tarde a ideia é apresenta. O resto da acção,