Memórias póstumas de brás cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas é uma obra de Machado de Assis, onde esta é mais uma antecipação modernista de Machado, isso se deve ao fato dele diferenciar sua obra, utilizando de técnicas como: não usar uma ordem cronológica e o narrador ser um defunto autor, isso, para destacar seu livro. Machado de Assis inaugura o realismo na literatura portuguesa. A partir dessa obra, ele se revela um observador e analista psicológico das personagens, e além disse se mostra irônico e irreverente. O mais importante da obra: Memórias Póstumas de Brás Cubas, certamente não é o enredo, e sim a linguagem utilizada por Machado de Assis, a qual revela a denúncia silenciosa da sociedade, por meio da leve ironia e humor. Nessa obra Machado aborda as experiências de um filho abastado da elite brasileira do século XIX, Brás Cubas. O livro começa pela morte de Brás, descreve a cena do enterro, dos delírios antes de morrer, até retornar a sua infância, quando a narrativa segue de forma mais ou menos linear , sendo apenas interrompida por comentários das lembranças do narrador.
Resumo do Enredo
É ambientado, principalmente, no Rio de Janeiro, onde Brás Cubas, um defunto autor, conta como foi sua vida, iniciando a história de um modo diferenciado, não pelo começo, mas sim pelo fim, pela sua morte. Brás Cubas, já falecido, conta, do outro mundo, as suas memórias. Brás tinha conta sua própria genealogia, alega ter morrido de pneumonia quando trabalhava em um invento farmacêutico. Ele tinha sessenta e quatro anos, era solteiro, não tinha filhos, era bem de vida e em seu enterro dizia ter onze amigos acompanhando, Brás também era muito irônico. Ele conta que Virgília, sua ex-amante (amante porque Virgília era casada, não Brás, afinal ele nunca conhecerá o casamento), a quem ele não via há anos, foi visitá-lo nos seus últimos dias e também detalha sobre seus últimos delírios. Brás tinha influencia de tios e