A mulher e suas conquistas
CURSO: PEDAGOGIA – VIZIVALE
MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO: Umuarama
DISCIPLINA: Antropologia, Cultura e Educação
PROFESSORES: Aparecido Celório e Henrique Manoel da Silva
ACADÊMIC@: Gislaine Aparecida Florentino RA: 72053
A MULHER E SUAS CONQUISTAS
Gislaine Aparecida Florentino
A vida é som. A todo tempo estamos cercados de ruídos da natureza e das várias formas de vida que ela produz. Talvez seja esta a razão do grande fascínio que a música exerce sobre todos nós, seres humanos. Ela tem o poder de nos remeter ao passado, nos levar a sonhar com o futuro e a desfrutar do presente. Quem já não se lembrou de uma passagem da sua vida ouvindo uma antiga canção? Ou se revoltou com a letra de uma música? Ou á atribuía como a música da sua vida? As belas canções são assim, podem nos despertar os mais variados tipos de sentimentos e interpretações. É nesse sentido de interpretar e de refletir que analisaremos a música Ai, que saudades da Amélia, uma das canções mais famosas de Ataulpho Alves, composta em parceria com Mário Lago em 1942, em homenagem a uma lavadeira da família de Aracy de Almeida, uma mulher suburbana do Rio de Janeiro que trabalhava para sustentar seus oito filhos.
Alguns afirmam que a intenção dos autores era fazer de Amélia um símbolo da mulher, compreensiva, amiga e solidária. É certo, entretanto, que permanece até hoje o símbolo da mulher dominada, humilhada, explorada e submissa.
Os objetivos pelos quais ela foi criada não se sobressaíram ao conteúdo musical. Essa música tornou-se muito polemica, pois traz em seu discurso o lamento de um homem que sofre por saudades de uma mulher, e o descontentamento pelas atitudes de outra, que no caso seria sua atual esposa.
A eventual mulher cujo homem sente saudades é Amélia, uma mulher submissa, que se sujeitava a todas suas vontades, uma mulher amorosa, companheira sempre disposta para servir, porém sem identidade que vive a sombra do homem,