Memorial
• Auxílio de Baltasar ao padre Lourenço na construção da passarola, tendo-lhe este dado a chave da quinta do duque de Aveiro, onde se encontra a “máquina de voar”.
• Visita de Baltasar à quinta, acompanhado de Blimunda.
• Inspeção de Blimunda, em jejum, à máquina em construção para descobrir as suas fragilidades.
• Atribuição, pelo Padre B. Lourenço, dos apelidos de Sete-Sóis e Sete-Luas, respetivamente, a Baltasar e a Blimunda (ele vê “às claras” e ela “vê às escuras”).
• Deslocação do Padre à Holanda, para aprender com os alquimistas a fazer descer o éter das nuvens (necessário para fazer voar a passarola).
• Realização de novo auto-de-fé, mas Baltasar e Blimunda permanecem em S. Sebastião da Pedreira.
• Partida de Baltasar e Blimunda para Mafra e do padre para a Holanda, ficando aqueles responsáveis pela passarola.
• Ida à tourada, antes de Baltasar e Blimunda partirem de Lisboa.
Capítulo IX
Baltasar e Blimunda mudam-se para a quinta do Duque de Aveiro, em S. Sebastião da
Pedreira (Lisboa), para trabalhar na construção da máquina de voar do Padre Bartolomeu Lourenço.
Apesar de não ter a mão esquerda, Baltasar tem a ajuda de Blimunda, uma mulher vidente.
El-rei que ainda gosta de brinquedos protege o padre da Inquisição. Este decide partir para a
Holanda, terra de muitos sábios sobre alquimia e éter, elemento que faz com que os corpos se libertem do peso da terra.
Nesta altura as freiras de Santa Mónica manifestam-se contra a ordem de D. João V de que elas só podem falar com familiares.
O padre abençoou o soldado e a vidente, despediu-se e partiu, deixando a quinta e a máquina de voar ao cuidado deles. Antes de partir para Mafra, o par decide não ir ao Auto-de-Fé e vão assistir às touradas, que é um bom