Biografia de EMMA GOLDMAN
Descendeu de uma família Arquenaze, na altura sob governação Russa Imperial. Teve uma educação rigorosa, racionalista e austera.
O ambiente familiar deu-lhe acesso á leitura de bons autores. A sua adolescência decorre num período de transição social profunda.
Viveu em S. Petersburgo e foi sempre boa aluna. Começou a trabalhar como costureira numa fábrica de luvas. Aos 16 anos emigra para os Estados Unidos e envolve-se na procura da concretização do sonho da liberdade prometida.
Com um forte desejo de liberdade, aos 20 anos deixou a família para ir viver para Nova Iorque. Foi ajudada por um militante anarquista russo.
Dedicou-se á sua formação política e cultural, lendo autores das várias correntes políticas, desde socialistas, comunistas e anarquistas. Foi um período intenso e difícil para Emma. Mais tarde entrou em conflito com o Most que a tentava seduzir. Ela rejeitou violentamente dizendo que não aceitava ser tratada como um objeto sexual. Ela queria ser uma mulher livre e viver numa sociedade sem injustiças e desigualdades sociais.
A sua casa era um refúgio. Realizavam-se lá alegres reuniões com atmosfera calorosa.
Emma acreditava no instinto social humano.
Defendeu uma educação para a liberdade e apoiou a criação de várias escolas, além de Universidades Populares.
Emma valorizava a humanização da vida e da política, onde cada um tivesse o seu espaço. Tinha imenso gosto pela vida, defendia a liberdade e a paz.
Era contra a desumanidade das prisões. Defendia ainda a liberdade sexual, e por isso o controlo da natalidade e o aborto, no direito de cada um procurar a sua felicidade., e assim igualmente defendia o direito á homossexualidade.
ACREDITAVA NO PODER DO AMOR PARA TRANSFORMAR O MUNDO.
Aos 60 anos comprou uma quinta no Sul de França e conseguiu fixar-se e escreveu então as memórias da sua vida “Living my life”.
Foi uma mulher á frente do seu tempo, lutadora, combativa, defensora