membrana plasmática
Todas as células, tanto nos procariotos quanto nos eucariotos as superfícies celulares são revestidas por membranas plasmáticas que definem o limite celular e separam o conteúdo interno do conteúdo externo. Essa membrana funciona como barreira seletiva sendo capaz de definir a composição celular.
Na estrutura celular a superfície de membranas internas (que revestem as organelas) é muito maior que a área da membrana plasmática que reveste a célula.
A estrutura básica da membrana é a bicamada lipídica, que é impermeável a maioria das moléculas solúveis em água, e portanto, para que essas moléculas possam transitar de forma controlada para o interior e exterior das células é necessário a existência de proteínas mediadoras dessas substâncias. Outras proteínas existentes na membrana podem ainda ser responsáveis pela captação de sinais químicos e interação dessas células com o ambiente em que ela esta inserida ou com outras células no caso dos organismos multicelulares.
Estrutura da membrana plasmática:
A membrana plasmática é composta por lipídeos e proteínas. Sua estrutura fundamental é a bicamada lipídica que forma uma estrutura estável entre dois compartimentos aquosos. As proteínas inseridas nessa bicamada lipídica desempenham funções da membrana plasmática como o transporte seletivo de moléculas e o reconhecimento célula-célula.
A primeira proposta da bicamada lipídica foi feita para eritrócitos em 1925 por cientistas holandeses. A bicamada lipídica em micrografia eletrônica aparece como duas linhas densas separadas por um pequeno espaço. As linhas densas representam os grupos cabeça dos fosfolipídeos e a parte clara são as cadeias de ácidos graxos hidrofóbicos.
A forma e a natureza anfipática das moléculas lipídicas são responsáveis pela formação espontânea da bicamada lipídica em um ambiente aquoso. Neste ambiente as moléculas anfipáticas direcionam suas caldas hidrofóbicas para o interior e sua cabaça hidrofílica para a superfície