melhoramento genetico
As espécies que deram origem às cultivares atuais de cana-de-açúcar são oriundas do Sudeste asiático. A origem da espécieSaccharum officinarum, por exemplo, está intimamente associada à atividade humana, pois ela tem sido cultivada desde a pré-história. Acredita-se que o centro de origem de S. officinarum seja a Melanésia (Oceania), As primeiras mudas de cana chegaram ao Brasil por volta de 1531, vindas da Ilha da Madeira (Portugal).
Apesar da importância econômica da cana-de-açúcar para países como o Brasil e da série de investimentos e esforços feitos desde a década de 1970 no país para realizar melhoramento genético da planta, a compreensão do genoma dessa cultura agrícola ainda é limitada. Embora os resultados apontados sejam muito expressivos no setor sucroalcooleiro no Brasil, ainda assim os investimentos em pesquisa tem sido muito modestos em relação a países como Colômbia, Guatemala e barbados. Esses países têm investido em média de 1,5 dólar por tonelada de açúcar produzido. No Brasil o setor o setor privado tem investido em torno de 0,68 dólar por tonelada produzido.
Bancos de Germoplasma O ponto de partida do Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-Açúcar da RIDESA é o banco de germoplasma localizado na Estação de Floração e Cruzamento da Serra do Ouro (UFAL), no município de Murici, Estado de Alagoas. Neste banco estão reunidos mais de 2000 genótipos, entre cultivares utilizados no país, clones, outras espécies relacionadas ao gênero Saccharum e cultivares importadas das diferentes regiões canavieiras do mundo.
COPERSUCAR – Foi o grande programa de melhoramento genético iniciado em 1968, pela Cooperativa Centra dos produtos de açúcar e álcool do Estado de São Paulo e foi substituído pelo Centro de Tecnologia Canavieira Coopersucar (SP-CTC), Piracicaba; IAC - Instituto Agronômico de Campinas, historicamente de grande importância. Em 1928, houve uma necessidade de renovação dos canaviais infestados pelo vírus do mosaico, em