Melhor prevenir do que remediar
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a Doença Cardiovascular (DCV) é a principal causa de morte no mundo. A base fisiopatológica para as intercorrências cardiovasculares é a aterosclerose, que se desenvolve de maneira vagarosa e de certa forma, traiçoeira, por que quando os sinais e sintomas importantes aparecem, pode ser fatal. Está comprovado que o estilo de vida é preditor, aumentando ou diminuindo os riscos para as doenças cardiovasculares. A alimentação inadequada favorece, o aumento dos níveis de lipídeos no sangue, pressão arterial e da resistência a insulina, consequente ganho de peso e inflamação. Estudos demonstram claramente que a redução de 10 a 20% do peso corporal é capaz de promover melhora no perfil inflamatório e diminuir o risco cardiovascular em pessoas com excesso de peso. O conhecimento desses fatores associados ao risco, são dados importantes para melhorar, ampliar e efetivar as estratégias de prevenção. Eu gosto muito de lembrar de um médico, que gostaria imensamente de ter conhecido, ele deixou um legado importantíssimo para a saúde e a medicina: Dr. Elliot Joslin, que já há mais de 70 anos atrás, trabalhava com a importância da abordagem motivacional e humanizada, foi um dos precursores no tratamento vitorioso do Diabetes, deixou frases até hoje utilizadas como “o paciente que mais souber sobre sua doença, é aquele que viverá mais tempo”. Com raciocínio lógico, ele queria dizer que, as doenças crônicas exigem cuidados constantes com a saúde obrigando o indivíduo a seguir com mais rigidez os preceitos da vida saudável, como alimentação equilibrada, pratica de exercícios, cessação do tabagismo, consumo moderado de bebidas alcoólicas e assim por feliz consequência se afastar do grupo de risco e de outras doenças. O que comprova a importância da prevenção, da mudança do estilo de vida (MEV), das campanhas de conscientização e do trabalho multiprofissional e humanizado.
Contextualizo a frase “padrão