Meiose
4 na Drosophyla melanogaster
14 no Phaseolus
40 no Mus musculus
46 no Homo sapiens
Como é possível esta constância quando nos ciclos de vida das espécies ocorre o fenómeno da fecundação?
Algures durante o ciclo de vida de cada espécie ocorre um processo que permite obter células com metade do número de cromossomas característico.
Este processo é uma divisão celular complexa, a meiose
Numa célula no início da interfase, em G1, existe um certo número de cromossomas (característico da espécie).
Supunhamos que se trata de uma Drosophyla melanogaster, os cromossomas são 4
Em S o DNA replica
Ao que se segue G2
Quando a célula entra em divisão meiótica começa por acontecer a espiralização do DNA
os cromossomas, cada um constituído por dois cromatídeos, formam pares (tétradas de cromatídeos) e assim permanecem durante algum tempo
Após o que a membrana nuclear desaparece e se forma o fuso acromático
Uma vez formado o fuso os cromossomas ligam-se às fibras de tal modo que os pares formados durante a profase permanecem frente a frente e ligados à mesma fibra
A anafase separa cromossomas homólogos cada um constituído por um par de cromatídeos irmãos
Cada célula filha tem metade dos cromossomas da célula mãe embora cada cromossoma seja ainda constituído por dois cromatídeos
Os cromossomas não desespiralizam e formam-se dois novos fusos paralelos entre si e em posição perpendicular ao fuso da divisão anterior nos quais se dispõem os cromossomas (um em cada fibra).
A segunda divisão leva à separação dos cromatídeos irmãos e à formação de quatro células cada uma com metade dos cromossomas cada um só com um cromatídeo
Finalmente, os cromossomas são desespiralizados e as membranas nucleares reconstituídas
O resultado final são 4 células com metade dos cromossomas da célula mãe e provavelmente com uma