medo

Emoção
Costa (1998), adota a perspectiva de que as emoções são constituídas de sentimentos e sensações, mas também de crenças e julgamentos, não podendo ser redutíveis quer a uma base neuroquímica, quer à idéia de sentimentos universais, trans-históricos, constituintes de um psiquismo universal. Para Solomon (1995), as emoções consistem, ao menos em parte, em modos de estar conscientemente no mundo, as quais denominou julgamento. Esse último requer conceitos, e a questão é que conceitos são requeridos para uma particular emoção. Ao invés de serem irracionais, as emoções são “um julgamento básico sobre nossos e seus lugares no mundo” (Solomon, apud Costa, 1998:196).
Medo como emoção O medo é uma reação emocional que deriva da interpretação que o sujeito faz de que a situação que enfrenta é perigosa e constitui uma ameaça para o seu bem-estar. As situações mais comuns de ativação do medo acontecem na antecipação de um dano físico ou psicológico, de uma vulnerabilidade ao perigo e nas expectativas de que as capacidades do sujeito não sejam suficientes para ultrapassar as circunstâncias que vai enfrentar.
Podemos dizer que medo é também um impulso, geralmente desqualificado pelos seres humanos. É muito comum nos referirmos ao medo como um impulso negativo, ou até mesmo como uma falha grave ou defeito nas pessoas. O medo nos ensina o respeito ao limite, precisa ser eliminado ou superado, quando ele é ou se torna patológico.
Em outras palavras o medo é uma emoção que surge para protegermos nossa vida.
A função principal do medo é proteger, porem ao mesmo tempo em que ele te protege ele também bloqueia, impede realizações. Muitas vezes o medo pode te prejudicar por te impedir de fazer algo.
Delumeau (1989) refere-se aos diferentes sentidos nos quais o medo pode ser estudado. Primeiro, conceitua o medo como uma emoção básica, como um componente básico da experiência humana depois conceitua uma emoção-choque devido à percepção de perigo presente e urgente que