meditaçoes RENE DESCARTES
Descartes teve importante destaque na forma de produzirmos conhecimento do mundo e aprendê-lo. Conhecendo historicamente sua vida e o contexto social de sua época, a produção de novos saberes e seus estudos, a partir da época dos filósofos gregos da era clássica, como Aristóteles, eram atrelados aos conhecimentos teológicos e baseados na forma aristotélica de analisar os fenômenos. Todavia, Descartes apresenta em seu livro “Meditações” duas formas de se conhecer determinada coisa e provar sua existência, em especial a de Deus e da alma humana, aos pagãos e infiéis se daria pela razão e aos fieis pela fé, assim ele próprio cria o novo método de conhecimento, a racionalização, deste modo a fé não era tão necessária para se entender os fenômenos da natureza e análises da ciência até então produzidas, e sim a razão.
Inicialmente, a partir de suas meditações, tudo seria posto em dúvida, a dúvida cartesiana se baseia no questionamento de tudo o que foi produzido e o que ia ser produzido como conhecimento, pois segundo ele construiu-se todo o conhecimento em cima de idéias falsas e as aprendemos como verdadeiras, assim devemos verificá-las e desconstruí-las, contudo, de mesmo modo que podem existir proposições falsas, existem as verdades misturadas na própria ciência.
Todo o conhecimento seria testado a partir de sua própria base, Descartes retrata esta observação a partir de uma alegoria (“a ruína dos alicerces carrega necessariamente consigo todo o resto do edifício”), primeiramente coloca-se em dúvida o que ele chamou de Dúvida dos Sentidos, pois os sentidos (Sensações externas) são a primeira forma de se experimentar e conhecer as coisas. Entretanto, o próprio Descartes encontrou limitações na veracidade apresentada pelos sentidos, pois uma falha mental qualquer indica que eles estão ligeiramente errados, logo não se deve destruir as bases a partir da falta de razão.
Seguidamente, o filósofo vê a