As Meditações Metafisicas de René Descartes

As Meditações Metafísicas de Rene Descartes Primeira Meditação Das coisas que se podem colocar em Dúvida O primeiro argumento de Descartes inicia-se falando a respeito das falsas opiniões e a busca dele as opiniões racionais. Desde os primeiros anos em que Descartes começa a perceber o seu mundo e as coisas que giram ao seu redor e as opiniões ditas como verdadeiras, ele chega a conclusão que essas opiniões não eram concretas, mas sim incertas e duvidosas. Seriam afirmações criadas por pessoas que estavam asseguradas nas crenças, na cultura e não em conhecimentos racionais. Desfazer-se dessas opiniões seria acreditar mais na ciência, no racional, começar do principio, dos fundamentos das coisas e abandonar essas falsas afirmações. Após ter deixado de lado suas antigas opiniões, das quais acreditava e defendia até aquele momento, se isolar de todos foi a melhor forma de repensar seus pontos de vistas e retirar de uma vez seus antigos pensamentos. Para conseguir seus objetivos, não era necessário provar que todos eram realmente falsos, mas a razão lhe impedia de não levar em consideração àquelas coisas que não fossem inteiramente corretas do que a aparentemente falsa que por menor duvida que encontrasse desconsideraria todas. Para Descartes não era necessário examinar cada uma de uma vez, o que lhe daria muito trabalho. Sabendo que tudo tem uma base, que carrega consigo o resto, não sendo preciso examinar em particular. Dedicando-se inicialmente nos princípios que apoiavam suas antigas opiniões. Ele mostra nessa meditação que tudo o que ele recebeu até ali, como o mais verdadeiro e seguro, os sentidos eram muitas vezes enganosas e que nunca se deve confiar em quem já nos enganou uma vez. No quinto argumento fala sobre os sentidos, Descartes diz que é o homem e como todo homem dorme e sonha nesses sonhos ele se representa e representam objetos, ambientes reais que está ao