Medidas adotadas pelas empresas para contornar o consumismo
Em primeiro lugar, garantir os direitos adquiridos pelos trabalhadores em todas as suas unidades, com especial atenção para as filiais das empresas transnacionais nos países em desenvolvimento.
Em segundo lugar, assumir para si o princípio da ecoinovação, que considera os aspectos ambientais da produção desde a escolha do que produzir. Além da ecoinovação, a ecoeficiência deve orientar a máxima redução do consumo de energia e recursos naturais por unidade de produto que, por sua vez, devem ser pré-requisitos dos produtos fabricados, além da qualidade, durabilidade, serem passíveis de reparo e de reciclagem. Também é dever das empresas atender o direito dos consumidores à informação sobre os impactos socioambientais dos produtos e serviços, por meio de certificados fornecidos por terceira parte independente e de balanços sociais e ambientais consistentes, transparentes e passíveis de verificação. As empresas deveriam encarar a mudança radical necessária como uma oportunidade de negócios. Se hoje gastam somas absurdas em publicidades que dizem que os atuais padrões insustentáveis de produção e consumo são sinônimos de felicidade, as empresas deveriam mudar a estratégia do jogo e gastar as mesmas quantias elevadas em publicidades que vendam um novo estilo de vida, que permitam a desagregação do crescimento econômico do consumo de recursos naturais.
Por outro lado, é fundamental considerar as relações interdependentes entre o comércio mundial e os padrões de produção e consumo no país, além de reorientar os parâmetros de desenvolvimento por meio de políticas públicas integradas, que sejam pautadas pela busca de sustentabilidade social, ambiental e econômica.
A produção e o consumo sustentáveis têm um ideal em comum: reduzir o impacto dos processos produtivos sobre o meio ambiente e implementar o desenvolvimento econômico-social. A produção sustentável ocorre quando a indústria adota as melhores