Gestão Pública de Recursos Naturais
1.1- Conceituando Gestão de Recursos Naturais – GRN
O conceito de gestão ganhou especial ênfase nas sociedades tecnológicas, que aumentaram a produtividade humana, a níveis impensáveis, há poucas décadas. A miríade de inovações, hoje disponíveis para a eficiência no trabalho, exige maior capacitação daqueles que se candidatam a usá-las. A revolução cibernética, que nos trouxe a Era da Informação, trouxe também, a substituição do trabalho humano, no âmbito das rotinas operacionais: os automatismos tornaram o emprego não especializado, cada vez mais escasso. A gestão de pessoas autônomas e capazes tornou-se algo extremamente precioso; a gestão que inspira a criatividade é mais valiosa ainda. A Era da Informação tem transformado o império da vontade do consumidor uma realidade crescente, e a qualidade total, um imperativo para os que pretendem vencer, gerentes ou empresas. A revolução cibernética trouxe para dentro de qualquer organização eficiente, novos conceitos decisivos para o sucesso de cada uma, sintetizados nas redes colaborativas, institucionais e/ou individuais, virtuais e/ou reais. O Mundo ficou menor, as trocas mais fáceis, as mudanças muito mais velozes, e os poderes criativo e destrutivo dos seres humanos, agigantaram-se. A globalização econômica tropeça, mas segue enriquecendo os que acordaram; e a globalização da sujeira já prejudica o Planeta Vida. O petróleo, o recurso natural estratégico exaurível mais importante, grande propulsor de tudo isso, já está se esgotando, e encarecendo tudo. O gás, que vem logo a seguir, também não durará por muito mais tempo. As tradicionais qualidades estratégicas de um gerente vencedor foram ampliadas, hoje, com a necessidade de que ele seja capaz de prever as repercussões sobre o sucesso do que dirige, das inevitáveis mudanças econômicas e políticas que ocorrerão no mundo dos recursos naturais. Certamente, um ônus a humanidade pagará por sua arrogância... Porém, para o gerente competente,