MEDICINA SOCIAL
Eduarda Maria Da Silva Cavalcante
Podemos, reconstituir três etapas na formação da medicina social: medicina do estado, medicina urbana e, finalmente, medicina da força de trabalho. A medicina de estado se desenvolveu sobretudo na Alemanha, no começo do século XVIII. A noção de Staatswissenschaft uma noção alemã e sob o nome de ciência do estado pode-se agrupar duas coisas que aparecem nesta época, na Alemanha; por um lado, um conhecimento que tem por objeto o Estado; não somente os recursos naturais de uma sociedade, nem o estado de sua população, mas também o funcionamento geral de seu aparelho político. Outra razão para o desenvolvimento da ciência do Estado é o não-desenvolvimento econômico ou a estagnação do desenvolvimento econômico da Alemanha no século XVII. Em meados do século XVIII, é programada na Alemanha a “policia medica”, que só seria posta em aplicação efetivamente no final do século XVIII e começo do século XIX, que consistia basicamente em:
1°) Um sistema muito mais completo de observações da morbidade do que os simples do que os simples quadros de nascimento e morte.
2°) Um fenômeno importante de normalização da pratica e do saber médicos.
3°) Uma organização administrativa para controlar a atividade dos médicos.
4°) A criação de funcionários médicos nomeados pelo governo com responsabilidade sobre uma região, seu domínio de poder ou de, exercício da autoridade de seu saber.
A segunda direção de medicina social é representada pelo exemplo da França, onde, em fins do século XVIII, aparece uma medicina social que não parece ter suporte a estrutura do Estado, como na Alemanha, mas um fenômeno inteiramente diferente: a urbanização. O poder político da medicina consiste em distribuir os indivíduos uns ao lado dos outros, isola-los, individualiza-los, vigia-los um a um, constatar o estado de saúde de cada