Medicina social
Johann van Reenen
UNM
2007
“Mudança nas situações patogênicas na comunidade para proteger [a] comunidade como um todo”. Holtz and Finlay (2005)
Nota aos leitores: Esta é a uma pequena explicação da visão européia e estaunidensense no campo da Medicina Social elaborada por Johann van Reenen, no outono de 2007. Deve ser lida em conjunto com a definição da Medicina Social da América Latina disponibilizada por Celia Iriart.
Filosofia a Medicina Social:
A Medicina Social possui uma filosofia baseada na idéia de que a saúde e a doença na população são determinadas pela estrutura social. Tais origens sociais da doença demandam soluções sociais.
Holtz and Finlay (2005) postulam que “De fato, ela [Medicina Social] consiste em melhorar moradia, nutrição, oportunidades educacionais e empregatícias, combatendo o racismo e a discriminação, eliminando a pobreza e alterando as desigualdades e inadequações do sistema de cuidado da saúde médica na sociedade como um todo”.
Definição:
A Medicina Social trata da sociedade e da capacidade individual de mobilizar recursos para melhorar o bem estar através do entendimento e do tratamento dos aspectos sociais da vida das pessoas que têm impacto na sua saúde, sua exposição à doença e comportamentos que produzem doenças, incluindo as forças globais que causam ou contribuem para a doença ou prevenem sua remediabilidade (adaptado de Holtz e Finlay, 2005).
Anderson, Smith e Sidel (2005) explicam uma variedade de interpretações através do tempo e em diferentes locais a respeito do significado da Medicina Social. Eles concluem com os três princípios que subjazem o termo:
- Condições econômicas e sociais que possuem impacto na saúde, doença e práticas médicas.
- A saúde da população é uma questão concernente ao social
- A sociedade deveria promover a saúde através de ambos os meios social e individual
Assim os praticantes da Medicina Social