max scheler
Escreveu Scheler: "A fenomenologia não é o nome de uma nova ciência, nem uma palavra de substituição para filosofia, mas uma postura espiritual, como que se recebe algo para ver ou para viver, algo que sem ela permaneceria oculto, um dirigir-se para aqueles "fatos puros" que o homem e em geral, e mesmo o cientista, não sabe captar"(Max Scheler, Phänomenologie und Erkentntnistheorie, in Schriften aus dem Nachlass. Aos cuidados de M.S. Frings -- München, 1957, p. 381, apud Anna Escher di Stefano, Max Scheler, a Dimensão Fenomenológica do Sagrado, in nella Filosofia del Sécolo XX, Ed Queriniana, Brescia, 1993, organ. por Giorgio Penzo e Rosino Gibellini, trad, Ed Loyola, São Paulo, 1998, p. 161).
Não há dúvida, então, sobre a liceidade da classificação de Scheler como filósofo de fundamentação fenomenológica, embora ele tenha discrepâncias e diferenças com relação ao pensamento. de Husserl.
Max Scheler influiu muito no pensamento de Hartmann, de Heidegger, de Edith Stein e, ainda, em Karol Wojtyla, o atual Papa João Paulo II.
O pensamento de Scheler, segundo ressaltam comumente seus comentadores, variou muito durante sua vida.
Quanto à metafísica e à religião, Anna Escher Di Stefano, no trabalho acima citado, distingue três fases no