matemática sem sofrimento
FERNANDA SILVA LIMA A2_PLM_
MATEMÁTICA SEM SOFRIMENTOS, NEM COMPLICAÇÕES
Ao tentar entender o processo matemático faz-se necessário conhecer as etapas de desenvolvimento intelectual em que o educando se encontra para que se possa planejar a seleção de conteúdos matemáticos que serão propostos para sua aprendizagem. Nesse sentido revela-se que não há um estágio definido, nem fase escolar mais correta, porém deve-se ter um planejamento que contemple a matemática de acordo com o desenvolvimento intelectual das crianças. Isso não implica compreender que deva existir uma ordem pré- determinada no desenvolvimento intelectual, já que cada pessoa tem seu desenvolvimento em função de muitos aspectos e fatores (intrínsecos e extrínsecos), pelos quais cada pessoa aprende ao seu tempo, com um grau próprio de intensidade e compreensão.
Portanto, as habilidades operatórias e matemáticas surgirão para cada educando de maneira singular, como foi aprendido e significado e o educador deve adotar métodos que respeite a escolarização para a etapa do desenvolvimento que a criança se encontra.
Desse modo, é fundamental que o professor antes de elaborar situações de aprendizagem, investigue qual é o domínio que cada criança tem sobre o assunto que vai explorar, em que situações algumas concepções são mais instáveis, quais as possibilidades e as dificuldades de cada uma para enfrentar este ou aquele desafio (Parâmetros Curriculares Nacionais – Matemática, 2000, p.63).
Vale salientar que a postura do professor de matemática tem uma influência direta sobre como o aluno se comportará frente a aprendizagem da matemática, pois há condições afetivas que podem promover uma aproximação dos conteúdos, buscando as afinidades necessárias para o seu desenvolvimento no pensar ou raciocinar de forma lógica, ou seja se o professor se comporta de maneira arrogante, sisudo muito provavelmente o educando irá relacionar a matéria como algo ruim. Nesse sentido, podemos