Marx Weber
Coloca-se em tela alguns comentários e notas relevantes sobre a vida e pensamento de Max Weber, tendo como referência a obra de Maria Lígia de Oliveira Barbosa e Tania Quintaneiro, Um toque de clássicos, que em seu Capítulo III inclui a notável contribuição desta figura humana notória no contexto da história da humanidade, em termos de concepção de seu pensamento e estrutura racional do mesmo, conservando a estrutura de tópicos levantados pelas autoras nos itens seguintes. 1.1. A objetividade do conhecimento
Para Weber, a compreensão do fenômeno social pressupunha a recuperação do sentido (p. 108), sempre arraigado temporalmente e adstrito a um relativismo e a um ponto de vista, qual seja, perspectivismo. Projetava seu pensamento nas dimensões histórica, econômica, ideológica e sociológica. Influenciado pelo pensamento de Nietzche (1844-1900), segundo o qual a vontade do poder, expressa na luta entre valores antagônicos, é que torna a realidade social, política e econômica compreensível. Para ele, torna-se necessário distinguir entre o pensamento de valor e o saber empírico. O cientista não deve dizer o que deve ser feito, mas o que pode ser feito. A sustentação das hipóteses constitui ponto importante de seu pensamento, reforçando a idéia de que as ciências sociais visam a compreensão de eventos culturais enquanto singularidades. Mas o fato significativo em sua especificidade nunca estará livre de pressupostos porque ele próprio foi escolhido em função de valores. Em sua concepção, os fenômenos individuais são um conjunto infinito e caótico de elementos cuja ordenação é realizada a partir da significação que representam e por meio de imputação causal que lhe é feita de maneira que: ª O conhecimento de leis sociais não é um conhecimento do socialmente real, mas unicamente um dos diversos meios auxiliares que o nosso pensamento utiliza para esse efeito e b. porque nenhum conhecimento dos acontecimentos culturais poderá ser concebido senão com