Martins Pena
ISAQUE SPERANDIO
TRABALHO DE LITERATURA BRASILEIRA
Martins Pena
SANTA MARIA DE JETIBÁ
17/03/15
Luís Carlos Martins Pena foi dramaturgo, diplomata e introdutor da comédia de costumes no Brasil, tendo sido considerado o Molière brasileiro. Ele nasceu no Rio de Janeiro dia 5 de novembro de 1815 e faleceu em Lisboa no dia 7 de dezembro de 1848.
Sua obra caracterizou pioneiramente, com ironia e humor, as graças e desventuras da sociedade brasileira e de suas instituições. Filho de João Martins Pena e Ana Francisca de Paula Julieta Pena, pessoas de poucas posses. Com um ano de idade, tornou-se órfão de pai; aos dez anos, de mãe. Seu padrasto, Antônio Maria da Silva Torres, deixou-o a cargo de tutores e, por destinação destes, ingressou na vida comercial, concluindo o curso de Comércio aos vinte anos, em 1835. Depois, passou a frequentar a Academia Imperial das Belas Artes, onde estudou arquitetura, estatuária, desenho e música; simultaneamente, estudava línguas, história, literatura e teatro.
Em 4 de outubro de 1838, foi representada, pela primeira vez, uma peça sua, "O juiz de paz na roça", no Teatro São Pedro, pela célebre companhia teatral de João Caetano (1808-1863), o mais famoso ator e encenador da época. No mesmo ano, entrou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, onde exerceu cargos diversos, tais como amanuense da Secretaria dos Negócios Estrangeiros, em 1843, e adido à Legação do Brasil em Londres, Inglaterra, em 1847. Durante todo este período, contribuiu para a literatura brasileira com cerca de trinta peças, das quais aproximadamente vinte sendo comédias, o que o tornou fundador do gênero da comédia de costumes no Brasil, e as restantes constituindo farsas e dramas. Também, de agosto de 1846 a outubro 1847, fez críticas teatrais como folhetinista do Jornal do Commercio.
No geral, produziu peças curtas e superficiais, contidas em um único ato, apenas esboçando a natureza das