Martins Pena
Martins Pena foi considerado o consolidador do teatro no Brasil com suas comédias de costumes que até hoje são representadas.
Família
Luís Carlos Martins Pena nasceu no dia 05 de novembro de 1815 no
Rio de Janeiro (RJ). Seu pai era desembargador e não tinha muitas posses. Ficou órfão muito cedo, com apenas um ano, de pai e aos dez anos, de mãe. Seu padrasto, o militar Antônio Maria da Silva Torres, deixou-o sob tutela, após a morte da esposa em 1825 durante o parto da filha.
Careira
Pena cursou Comércio aos 20 anos. Também estudou: literatura, teatro, desenho, música, arquitetura, história, além do estudo de outras línguas. Este último foi responsável pelo ingresso do autor na carreira diplomática, o que o levou a Londres.
Sua 1ª Peça
A primeira representação de uma peça do autor foi em outubro de
1838, a peça era “O juiz de paz na roça”, no Teatro São Pedro.
Contribuições
Além de fundador da comédia de costumes no Brasil, escreveu outros gêneros como farsas e dramas e contribuiu no Jornal do
Comercio como crítico teatral.
Relação ao Romantismo
Sua obra consta do período anterior ao Romantismo, mas é considerado como teatro romântico. Suas peças brincavam com os costumes na época do rei, com personagens populares, como que tiradas das ruas do Rio de Janeiro e colocadas no papel: malandros, moças com ânsias em casar, juízes, estrangeiros, jovens pomposos, velhas solteiras, funcionários públicos, meirinhos, contrabandistas, etc. Algumas Obras
Um Sertanejo na Corte (1833-37), O Juiz de Paz da Roça (1842), O
Judas em Sábado de Aleluia (1846), O Cigano (1845), As Casadas
Solteiras (1845), O Noviço (1845), O Namorador ou A Noite de São
João (1845), O Caixeiro da Taverna (1845), Os Meirinhos (1845), Os
Ciúmes de um Pedestre ou O Terrível Capitão do Mato (1846), Os
Irmãos das Almas (1846), O Diletante (1846), Quem Casa, Quer Casa
(1847).
Foto de Pena
Equipe
Anderson Moegel, Carlos, Laura Amorim
2º EM 01