Martinelli capitulo 03
SERVIÇO SOCIAL identidade e alienação
Capítulo III – fichamento
ROMPENDO COM A ALIENAÇÃO
O século XX e a “Questão Social”
A o longo do século XX os trabalhadores europeus haviam transitado da prática sindical, para a prática política. O próprio estado burguês passa a considerar mais atentamente as pautas de reivindicações dos trabalhadores.
O século XX despojou o capitalismo de suas máscaras, e desfazendo as ilusões por ele criadas, mostrou a dura realidade.
No final da terceira década do século XX, o índice de desemprego era alarmante, a pobreza e todo o conjunto de problemas sociais cresciam.
Nessa busca para reerguer o capitalismo, surgiu o capitalismo monopolista, o que resultou uma grande pressão nos trabalhadores.
A medida em que o capitalismo monopolista ganhava solidez , crescia também a pobreza e generalizava-se a miséria. Para cuidar dessa questão social a classe dominante para os agentes que ela mesma criara. O numero de assistentes sociais cresceram, porém operando sempre com a identidade atribuída pelo capitalismo.
Racionalização da prática da assistência
Historicamente a realização da prática assistencial esteve bastante distanciada das relações sócias, associando-se mais a noção de caridade.
Com o advento do cristianismo a assistência ampliou a sua base. O grande organizador da doutrina cristã foi São Thomas de Aquino, situando a caridade como um dos pilares da fé.
Desde a era medieval a assistência era encarada como forma de controlar a pobreza, o que se buscava era ratificar a submissão.
A própria Igreja se aliou a burguesia, o Papa deixara de ser um líder espiritual, passando a ser um verdadeiro monarca.
Abria-se portas para a reforma religiosa, da qual a Igreja saiu dividida em dois campos; o catolicismo e o protestantismo. Pra o protestantismo a realização da prática da assistência era responsabilidade do Estado, não da Igreja.
No século XVII São Vicente de Paulo tentou restabelecer as bases cristãs da