Fichamento do livro: Serviço Social: identidade e alienação
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MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: identidade e alienação. 13ª Ed. São Paulo: Cortez, 2009.
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Capítulo I: Serviço Social: a ilusão de servir
Capitalismo industrial e polarização social
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“Na historiografia sócio-econômica há pelo menos três grandes vertentes que devem ser examinadas, segundo Dobb, quando se pretende obter uma compreensão efetiva do capitalismo como categoria histórica. A primeira é a proposta pelo economista alemão Werner Sombart (1863-1941), que partindo de uma concepção idealista considera que o capitalismo, como forma econômica, é criação do “espírito capitalista”, o qual por sua vez constitui uma síntese de espirito empreendedor e racional; ...uma época, produziram formas e relações econômicas que caracterizam o sistema capitalista; ... em épocas diferentes têm reinado sempre atitudes econômicas diferentes...” Pág. 27.
“Tanto os registros históricos disponíveis como as opiniões dos historiadores a respeito permitiam que se concluísse que o capitalismo, como uso aquisitivo do dinheiro – portanto não como sistema histórico especial-, antecedia em muito a Reforma, berço do protestantismo; A segunda vertente descende historicamente da Escola Histórica Alemã, também chamada Escola Clássica Alemã, e acentua o caráter de sistema comercial do capitalismo, situando-o como uma forma de organização da produção que se move entre o mercado e o lucro.” Pág. 28
“Terceira vertente fundada sob o pensamento de Karl Marx; ... o capital é uma relação social e o capitalismo um determinado modo de produção, marcado não apenas pela troca monetária, mas essencialmente pela dominação do processo de produção pelo capital; Definia também, como consequência, uma nova estrutura social, pois a concentração da propriedade dos meios de produção nas mãos de uma classe que representava apenas uma minoria da sociedade determinava o aparecimento de uma outra classe, constituída por aqueles que nada tinham, a não ser a sua própria força de