Marshall - ganhos do trabalho
Romildo Afonso Pereira Batista
Capítulo III
No Capitulo, o autor aborda as dificuldades relativas aos métodos de avaliar e calcular os ganhos relativos ao Trabalho.
Tomando base os empregos semelhantes e com base no curto prazo(salários diários ou semanais) a concorrência tende a fazer com que as diferenças na capacidade de ganho, de diferentes indivíduos, deve ser levado em conta apenas a sua eficácia.
Os ganhos podem ser medido de varias formas:
Ganhos por tempo. Que são os salários que o individuo obtém em um dado tempo, um dia, uma semana, um mês e por ai vai.
Pagamento por tarefa. É o pagamento feito relativo a quantidade e qualidade do trabalho desempenhado.
Ganhos de Eficiência. Neste ganho é levado e conta apenas a eficiência desempenhada pelo trabalhador, assim seu ganho é medido por ela.
Com relação aos salários reais e nominais, uma fala de Adam Smith explicita perfeitamente o significado “pode-se dizer que os salários reais do trabalho consistem na quantidade de coisas necessárias e conveniente para a subsistência que se dão por ele; seus salários nominais são a quantidade em dinheiro... O trabalhador é rico ou pobre, bem ou mal recompensado, na proporção do preço real, e não do preço nominal do trabalho”.
No entanto ha também diferenças entre indivíduos e locais diferentes. O que pode ser bom pra um, pode não ser para o outro. Como exemplo de Marshall, temos o preço do veludo, do ingresso de opera ou livros científicos, que são importantes para camadas mais altas, ao contrario para camadas mais baixas. E o pão ou o couro para sapatos, não tem a mesma importância para as camadas altas, como tem para as inferiores.
Nesta seção do livro o autor aborda os ganhos proporcionados pelo trabalho, não apenas os monetários, mas também os ganhos reais, além do prestígio social que cada ofício pode trazer contigo.
Marshall faz uma breve, mas esclarecedora diferenciação do salário nominal e do salário real, onde ele