A onda
Economia neoclássica é uma expressão genérica utilizada para designar diversas correntes do pensamento econômico que estudam a formação dos preços, a produção e a distribuição da renda através do mecanismo de oferta e demanda dos mercados. Essas correntes surgem no fim do século XIX, com o austríaco Carl Menger (1840-1921), o inglês William Stanley Jevons (1835-1882) e o suíço Léon Walras (1834-1910). Posteriormente, destacaram-se o inglês Alfred Marshall (1842-1924), o sueco Knut Wicksell (1851-1926), o italiano Vilfredo Pareto (1848-1923) e o estadunidense Irving Fisher (1867-1947).
A palavra neo-classical ('neoclássico') foi introduzida por ThorsteinVeblen em 1900 para designar os autores que integraram a chamada revolução marginalista, iniciada por Stanley Jevons e a escola austríaca. Sendo citados Alfred Marshall e os austríacos, principalmente, devido suas expressivas contribuições.
Alfred Marshall
Foi um Economista britânico, nascido em 1842 e falecido em 1924, foi professor em Cambridge e sua principal obra é Principles of Economics publicada entre 1890 e 1907. Marshall tem na teoria econômica uma posição central e dominante. A forma como utilizou a matemática trouxe à economia alcance e profundidade e transformou metodologicamente a abordagem desta ciência.Utiliza os métodos de análise dos marginalistas para uma espécie de renovação da escola clássica e tenta conciliar três teorias de valor: a da oferta e da procura, a da utilidade marginal e a dos custos de produção.
A teoria marginalista, formulada em 1870, defende que o valor de troca de um produto não depende da quantidade de trabalho incorporado (conceção objetiva dos clássicos) mas da utilidade da sula ultima unidade disponível, utilidade necessáriamente menor em função da lei da utilidade marginal decrescente (conceção subjetiva). Estas teses foram simultaneamente defendidas por Walras e Pareto (Escola de Lausana), por Menger, Wieser, Bohm-Bawerk, (Antiga