Marques pombal
Entre 1738 e 1749, fez carreira e atuou em missões diplomáticas, primeiro em Londres, depois em Viena, foi embaixador de Dom João V nas cortes inglês e austríaco, embora sem significativo sucesso para Portugal, estas missões foram importantes para a formação política e econômica de Sebastião José de Carvalho e Melo, Em 1750, com a subida ao trono de Dona José, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, e a sua grande capacidade de trabalho e de chefia revelou-se na forma como encarou o trágico terremoto de 1755 que destrói a cidade de Lisboa, com isto Pombal teve a oportunidade de reconstruir a cidade com feições mais modernas e racionais tirando-lhe a feição medieval, e a partir do momento que se tornou o homem de confiança de Dom José I, passou a implantar uma série de reformas na administração, nas finanças e no sistema militar com o fim de modernizar Portugal e suas colônias.
Seu projeto de restaurar a economia portuguesa, provocadas sobretudo pela interrupção na exploração do ouro brasileiro, diminuiu a influência externa, particularmente da Inglaterra quando adotou uma política de monopólios mais estreitos de comércio com a colônia, pois a metrópole até então servia apenas de entreposto dos produtos coloniais para o resto da Europa, reformou o ensino, anteriormente nas mãos dos Jesuítas, através de novos métodos pedagógicos e da criação de novas escolas como o Real Colégio dos Nobres, também empenhou-se fortemente no reforço do poder régio, diminuindo o poder de algumas casas nobres, afastando todos os que se colocavam contra suas reformas, Pombal foi um dos representantes do despotismo esclarecido que justificava o poder absoluto do monarca, não pelo direito divino, mas pelo princípio da racionalidade quando nenhuma contestação à autoridade do rei era tolerada, daí a expulsão da Companhia de Jesus de