resumo terra para rose
A relação entre psicologia e psicologia social deve ser entendida pela sua perspectiva histórica, quando na década de 50 se inicia sistematizações em termos de psicologia social em duas tendências: uma na tradição pragmática, e outra que segue a tradição filosófica.
A partir da década de 60 começam a se questionar o ramo da psicologia social, quando as analises criticas apontavam para uma ´´crise’’ do conhecimento psicossocial que não conseguiu intervir e nem explicar os comportamentos sociais.
O primeiro passo para a superação da crise foi constatar a tradição biológica da psicologia, onde para entender o indivíduo bastaria conhecer o que ocorre ‘’dentro dele’’, quando se defronta com estímulos do meio.
Este homem biológico não sobrevive por si e nem é uma espécie que se produz tal e qual, com variações decorrentes de clima, limitações e etc. o seu organismo é uma infra estrutura que permite o desenvolvimento de uma superestrutura que é social e, portanto, histórica.
O ser humano traz consigo uma dimensão que não pode ser descartada, que é a sua condição social e histórica, sob o risco de termos uma visão distorcida de seu comportamento.
Um outro ponto de desafio para a psicologia social se colocava diante dos conhecimentos desenvolvidos, determinações sociais e culturais de seu comportamento, o poder de transformação da sociedade por ele construída.
A psicologia social recupera o individuo na intersecção de sua história com a história de sua sociedade apenas este conhecimento nos permitiria compreender o homem enquanto produtor da história.
Na medida em que o conhecimento positivista descrevia comportamentos restritos no espaço e no tempo, sem considerar a inter-relação infra e superestrutural, estes comportamentos, mediados pelas instituições sociais, reproduzem a ideologia dominante, em termos de frequência observada, levando a considera-los como ‘’naturais’’ e, muitas vezes,