marques de pombal
Foi embaixador de D. João V nas cortes inglesa e austríaca. Embora sem significativo sucesso paraPortugal, estas missões foram importantes para a formação política e económica de Sebastião José deCarvalho e Melo. Na Áustria casou, em segundas núpcias, com D. Leonor Daun.Em 1750, com a subida aotrono de D. José, foi nomeado secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra. A sua grandecapacidade de trabalho e de chefia revelou-se na forma como encarou o trágico terramoto de 1755,momento a partir do qual se tornou o homem de confiança de D. José I.Empenhou-se fortemente no reforçodo poder régio, diminuindo o poder de algumas casas nobres. A 13 de janeiro de 1759, acusados detentativa contra a vida do rei, o duque de Aveiro, o marquês de Távora e a sua mulher foram torturados eexecutados em ato público.
Expulsou e confiscou os bens da Companhia de Jesus porque a sua influência na sociedade portuguesa e assuas ligações internacionais eram um entrave ao fortalecimento do poder régio. Em 1759, recebeu o títulode conde de Oeiras e, em 1769, o de marquês de Pombal.
As dificuldades económicas do Reino, provocadas sobretudo pela interrupção na exploração do ourobrasileiro, obrigaram o marquês a retomar a política de fomento industrial que havia sido iniciada com oconde da Ericeira. Reformou o ensino, anteriormente nas mãos dos Jesuítas, através da adoção de novosmétodos pedagógicos e da criação de novas escolas como o Real Colégio dos Nobres. Reformou aadministração, as finanças e o sistema militar. Cometeu vários abusos do poder, o que lhe valeu a antipatiae a criação de inúmeros inimigos. Com o falecimento de D. José I, a oposição ao marquês tornou-se muitoativa e D. Maria I mandou realizar uma sindicância aos seus atos.Exilado em Pombal, o marquês defendeu-se atribuindo responsabilidades ao rei D. José