Marques de pombal
Quando completou 39 anos iniciou sua vida pública: foi embaixador (representante do governo português) na Inglaterra - onde sua mulher veio a falecer - e na Áustria. Lá, seu trabalho diplomático foi reconciliar o papa Bento 14 e o imperador austríaco Fernando 1o, que estavam em conflito. Nessa época, Sebastião se casou pela segunda vez, com Leonor, condessa de Daun.
Em 1750, quando o rei José subiu ao trono de Portugal, depois da morte de João 5o, Sebastião foi chamado de volta à corte de Lisboa para ser ministro desse rei. Em pouco tempo ele se tornou a figura principal no Estado português.
Sua energia, depois do terremoto de 1755 que destruiu Lisboa e matou centenas de milhares de pessoas, deu-lhe muito prestígio com o rei. Foi nomeado sucessivamente primeiro-ministro, conde de Oeiras e marquês de Pombal.
Durante o seu trabalho como ministro, Pombal fez muitas reformas e conquistou um grande número de adversários políticos entre a nobreza, o clero e os oficiais. Ele foi o principal responsável pela expulsão dos jesuítas de Portugal e das colônias. Conhecidos por seu método de ensino eficiente, os jesuítas, atuavam como força católica em Portugal.
Bloquearam projetos do marquês, como casar-se com uma protestante, a herdeira do duque de Cumberland, e dar privilégios aos judeus em troca de ajuda na reconstrução de Lisboa após o terremoto. Na colônia do Brasil, onde os jesuítas tinham colégios (missões), Pombal os acusou de apoiar os indígenas na resistência contra Portugal. Os atritos com a ordem