Marquês de Pombal
O Fomento Comercial e Manufactureiro
Quando D. José I se tornou rei, após a morte de D. João V, clamou Sebastião José de Carvalho e Melo para o governo. A sua acção após o terramoto de Lisboa de 01 de Novembro de 1755. Contribuiu para que o rei lhe confiasse o cargo de Secretário de Estado dos Negócios do Reino. Em 1769, atribui-lhe o título de Marquês do Pombal. O marquês de Pombal governou de acordo com o despotismo esclarecido, ou seja, considerava que o rei devia governar para o bem de todos e não apenas dos grupos sociais privilegiados. Quanto D. José I subiu ao torno, o reino vivia uma crise económica. Para equilibrar o défice e libertar Portugal do domínio económico dos Ingleses, o Marquês do Pombal, tal como o conde da Ericeira, seguiu uma política mercantilista.
Medidas de fomento comercial: - fundação de grandes companhias comerciais, como a Companhia de Grão-Pará e Maranhão, para o comércio com o Brasil; - criação da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro para controlar a produção e comercialização do vinho do Porto.
Medida de fomento manufactureiro: - reorganização das manufacturas como a Real Fábrica das Sedas.
Após submeter os grupos sociais privilegiados, o marquês de Pombal criou vários organismos para controlar a administração e as actividades económicas, como: - o Erário Régio, que controlava as fianças públicas; - a Junta do Comércio, que controlava para o comércio e procurava desenvolver as indústrias manufactureiras.
Reforma das instituições
As medidas tomadas para a reforma das instituições foram: - Pôr ordem nas finanças do reino; - Criação do Erário Régio; - Reforma do sistema judicial; - Criação da Intendência -Geral da Policia.
A submissão das forças sociais
Marquês de Pombal procurou: - Punir os actos de rebeldia, de agressões e ainda das traições que eram