Marketing
Por Julio Cesar Santos
Conceituados especialistas vêm afirmando que a primeira geração do marketing no Brasil ocupou as décadas de 1950 e 1960, caracterizando-se pela utilização relativamente envergonhada da palavra “marketing”.
Tanto é que muitos empresários usavam as palavras “comercialização”, “mercadologia” e até a expressão “mercadagem” para traduzir a ciência mercadológica.
Poucas organizações utilizavam algumas ferramentas do marketing como vendas, promoções, propaganda, distribuição de forma desorganizada e espalhada por áreas distintas na empresa. Outras até possuíam um setor de “Pesquisa e Desenvolvimento” que era utilizado exclusivamente sob a ótica da “Produção”, ficando submissa a esse setor.
À exceção de algumas filiais americanas, nas demais organizações brasileiras existia um esboço da área de marketing camuflado com títulos como “Departamento de Expansão” ou “de Desenvolvimento”. Isto é, em sua primeira geração, o Brasil recebeu a novidade com cautela e medo, diante da força da palavra marketing e dos seus segredos.
A segunda geração
A segunda geração do marketing ocupou toda década de 1970, onde a estrutura de distribuição das organizações passou a ter nos autosserviços um novo traço cultural. Nas grandes cidades brasileiras multiplicaram-se os supermercados, instalaram-se hipermercados e, após anos de costume das pessoas comprarem em lojas de ruas, finalmente surgem os shoppings centers que feriram mortalmente as lojas de departamento.
A televisão consagrou-se como a “mídia das mídias”, possibilitando coberturas inimagináveis e obrigando os anunciantes a tirar proveito do magnetismo oferecido por ela. Consequentemente, o comercial de TV avançou sobre os investimentos que antes eram canalizados para outras mídias convencionais.
As rádios também se