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1.1 Administração Científica e Teoria Clássica
Segundo Chiavenato (1996) a revolução industrial introduziu um novo modo de produzir que inclui, dentre outras características, o trabalho coletivo, a perda do controle do processo de produção pelos trabalhadores e a compra e venda da força de trabalho. Neste contexto, no final do século XIX e início do século XX surgiram os primeiros trabalhos tratando da administração com o objetivo de racionalização do trabalho.
Assim, com a gradativa substituição do homem pelas máquinas, o produto antes fabricado manualmente em pequenas manufaturas, quase sempre por pessoas da mesma família que cuidavam da sua execução desde a matéria prima até a comercialização, foi perdendo espaço para os produtos industrializados, por máquinas cada vez mais modernas.
Esta nova realidade provocou uma verdadeira revolução tanto tecnológica quanto no modo de pensar o trabalho, emergindo a necessidade de novas formas de administração nas indústrias.
Chiavenato (2000) aponta que a abordagem clássica da teoria da administração surge então no final do século XIX com o objetivo de aumentar a produção industrializada que já visava, acima de tudo, a produção em série e o aumento nos lucros.
Dessa forma, à medida que as máquinas iam evoluindo, mais trabalhadores, não qualificados, eram inseridos no mercado de trabalho, porém para exercerem tarefas simplificadas, devido a pouca habilidade destes com as máquinas. A tentativa de racionalizar a mão-de-obra e de substituir métodos rudimentares de trabalho por métodos científicos deu origem à denominada “organização científica do trabalho”.
A Administração Clássica foi o primeiro modelo de administração do trabalho adotado pelas fábricas e se divide em duas abordagens: a Administração Científica de Frederick Taylor e a Teoria Clássica de Henry Fayol.
Taylor enfatizou à tarefa e se preocupou com a Organização Racional do Trabalho, através de estudos