Marketing Verde

JOSÉ ANTÔNIO KROEFF LUTZENBERGER
CONTEXTUALIZAÇÃO
A segunda metade do século XX foi marcada pelo consumo exacerbado e pelo desperdício, que criou uma sociedade não mais de cidadãos, mas de consumidores. Esse processo gerou um consumo insustentável, que foi muito questionado, pois surgiu na mesma época da ascensão de lutas ambientalista e no aumento de preocupação em relação às questões ambientais.
Pressionado pelo novo pensamento de sociedade, houve o aumento da legislação restritiva e preventiva do meio ambiente fazendo com que as empresas considerassem as questões ambientais dentro de seu planejamento estratégico. O marketing se tornou, além de satisfação para o consumidor, uma filosofia de melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo, o que implicou no desenvolvimento de comunicação que fizesse o consumidor compreender que por uma melhor qualidade de vida pode envolver um aumento de custo do produto desejado, ou a aquisição de um similar fabricado com outra matéria-prima menos agressiva ao meio ambiente. Segundo Philip Kotler, “o objetivo do sistema de marketing deve ser a maximização da qualidade de vida, e a qualidade de vida significa não apenas a quantidade e a qualidade dos bens e serviços de consumo, mas também a qualidade do meio ambiente”.
Ao longo dos anos tem aumentado visivelmente a preocupação da sociedade com as mudanças climáticas e o futuro do nosso planeta, principalmente em questões ambientais. É uma força que políticos, sociedade e organizações não conseguem mais ignorar, pois vem se tornando uma questão constante. Através desses fatos, as organizações perceberam que a utilização do marketing para estreitar a relação entre empresa e cliente.
DEFINIÇÃO DE MARKETING VERDE (por Polonsky)
“Consiste de todas as atividades designadas para gerar e facilitar qualquer troca com o objetivo de satisfazer os desejos ou necessidades humanas, desde que a satisfação dessas necessidades e desejos ocorra, com um mínimo de impacto prejudicial