Marketing Verde
O termo marketing verde, ecológico ou ambiental, surgiu nos anos setenta, quando a
AMA (American Marketing Association) realizou um Workshop com a intenção de discutir o impacto do marketing sobre o meio ambiente. Após esse evento o Marketing
Ecológico foi assim definido como: “O estudo dos aspectos positivos e negativos das atividades de Marketing em relação à poluição, ao esgotamento de energia e ao esgotamento dos recursos não renováveis.” Posteriormente, o marketing ambiental também foi discutido por Kotler que o definiu como sendo: “(...) um movimento das empresas para criarem e colocarem no mercado produtos ambientalmente responsáveis em relação ao meio ambiente”.
PÚBLICO-ALVO
A grande razão para os consumidores mudarem seus comportamentos em relação às questões verdes justifica-se por elas afetarem seus lares – através de doenças, poluição, degradação ambiental, falta de recursos e custos ambientais. O consumidor, consciente da importância de manter o equilíbrio ambiental, compreende que o efeito nocivo de um resíduo ultrapassa os limites da área em que foi gerado ou é disposto
(VALLE, 1995). O novo perfil de cliente está preparado para internalizar os custos da qualidade de vida em seu orçamento e pagar o preço. Portando o “Consumidor Verde” prefere e paga mais por produtos ecológicos, não adquire produtos com empacotamento excessivo, prefere produtos com embalagem reciclável e/ou retornável, evita comprar produtos com embalagens não biodegradáveis, observa os selos verdes, entre outros comportamentos incorporados. No marketing verde, os consumidores desejam encontrar a qualidade ambiental nos produtos e serviços que adquirem. CONCEITO
Polonsky, autor de várias obras sobre o tema, propõe um conceito para o marketing verde, que ele próprio considera como sendo o conceito mais abrangente: “Marketing
Verde ou Ambiental consiste em todas as atividades desenvolvidas para gerar e facilitar quaisquer trocas com a intenção de