Marketing verde

1. INTRODUÇÃO

A expressão marketing verde entrou em discussão entre as organizações por volta da década de 70, pela então America Association (AMA) com o interesse em as empresas analisarem os impactos provocados pelas atividades de marketing no meio ambiente. A preocupação com esses impactos e os seus efeitos eram voltados aos aspectos positivos e negativos das atividades empreendedoras, principalmente por causa da poluição, uso excessivo de energia e esgotamento dos recursos não-renováveis. A sensibilização da sociedade para práticas verdes e com foco no ecodesenvolvimento bem como a prática de legislações mais fortes têm induzido as empresas a uma relação mais sustentável com o meio ambiente. A busca por alternativas com o objetivo de minimizar os impactos negativos das atividades produtivas e prestadoras de serviço como a de turismo, tem motivado todos os pontos de consumo das cadeias produtivas em investir em soluções baseadas em desenvolvimento sustentável e na adoção de estratégias de marketing verde apresentando-se como a alternativa mais adequada para um aumento na produtividade, nas vendas e nos lucros. Os estudos sobre o marketing de destinações turísticas, por exemplo, apresentam uma grande relevância para o planejamento e a gestão do turismo com base nessa estratégia mercadológica voltada para o ecodesenvolvimento. A avaliação ambiental torna-se cada vez mais valiosa e importante, pois fornece bases para a formulação de políticas, planos e projetos que permitem o manejo dos riscos e impactos das atividades como um todo ou até mesmo das turísticas aumentando a ecoeficiência. As instituições estão passando por uma total mudança de valores internos e externos. Tais mudanças são avaliadas e incorporadas como diferencial competitivo, traduzidas em ações de marketing verde para um melhor desempenho e reconhecimento por parte dos consumidores. Segundo Polonsky (1994) apud (Gonzaga, 2005), O Marketing Verde consiste em todas as atividades