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O consumismo em si possui uma definição bem prática e simples referindo-se, basicamente, ao consumir tudo além do necessário, ou seja, o exagero, o desnecessário, o supérfluo, etc. O consumismo não é um comportamento normal do ser humano e isso precisa ser estimulado constantemente, por uma força externa, convincente, no caso, a comunicação comercial.
Essa patologia do excesso ao consumo é fruto da ação do capitalismo, pelo qual os fornecedores, constatando a possibilidade de aumento do seu lucro através do incentivo não descriminado ao consumo, usam, e abusam dos meios de comunicação. Afinal, é exatamente este o objetivo da publicidade, de elevar as expectativas que se podem esperar do produto objeto do anúncio, atraindo cada vez mais de uma maneira intensa na mente de seu público consumidor, para que mais e mais pessoas possam adquiri-lo o mais rápido possível.
O homem pode ser definido como um ser de necessidades. Consumismo em primeiro lugar, para atender as necessidades básicos, há necessidades que são importantes, como caso de saúde e educação. Porém, a exemplo que propõe o filósofo Herbert Marcuse, podemos distinguir necessidades verdadeiras de necessidades falsas. Falsas são aquelas necessidades forjadas e impostas aos indivíduos por mecanismos sofisticados existentes nas atuais sociedades de massa. São provocados artificialmente para aumentar o consumo e tomar os indivíduos supostamente mais felizes, preenchendo seus vazios existentes. Pelo consumo não se divulga e se vende somente os produtos e serviços, mas também desejos, sonhos e símbolos.
Hoje, consumir de um modo ético é um dos maiores desafios colocados a educação para a sociedade, o consumo irresponsável gera impactos sobre o meio ambiente de maneira a colocar em conferencia a viabilidade de uma vida digna para as futuras gerações. É claro que muita coisa pode ser feita neste sentido, a primeira coisa e é tornar-se um consumidor consciente. Uma ética do consumo diz respeito não