MARKETING POLITICO
Este artigo deseja dar uma contribuição na reflexão em torno do Marketing Político. Uma área que exige, cada vez mais, especialização, para que profissionais, efetivamente, desenvolvam sua atuação. Em especial, desejamos abordar a hipótese de agenda-setting, dados históricos, pressupostos e conceituação básica.
Palavras chaves: marketing político, agenda setting, estratégias, público alvo.
INTRODUÇÃO
Uma das principais questões que se coloca, hoje, quando se fala em campanha política é se o candidato a um cargo eletivo pode ser considerado um “produto que possa ser vendido”. As justificativas para o sim vêm da área da Comunicação, que lida com o Marketing Político. Estabelece uma forte relação entre o “produto” e as estratégias que esta área oferece para sua melhor apresentação, aceitação e resposta afirmativa às suas propostas.
Manhanelli (1988:12), por sua vez, diz que o Marketing Político “é essencial à prática democrática da persuasão, como técnica que se vale de idéias e de sensações, da organização e da avaliação acerca do próprio candidato, do eleitorado em geral, dos segmentos a serem atingidos, dos concorrentes e das pesquisas de opinião pública”.
Em muitos casos, o não vem de setores, especialmente políticos, que se encontram, ainda, despreparados para enfrentar uma campanha de forma profissional. Permanecem recobertos com o ranço do amadorismo e se valem do efeito multiplicador das promessas feitas por cabos eleitorais que, na maior parte das vezes, vêem neste, um bom momento para reforçar seus orçamentos familiares.
Para aqueles que estão se preparando para enfrentar campanhas, especialmente as eleições que se aproximam, este é o momento adequado para retomar leituras, fazer considerações e debater o que as ciências, em especial da Comunicação, já podem oferecer para esta área. O profissional encontrará aqui, no marketing político, um nicho muito interessante.
No entanto, é bom que se alerte: como em qualquer área, os