uso terapêutico da Cannabis sativa
Ialaine de Morais Souza1, Suélen Alves Maior de Oliveira2, Suzane Ramos de Oliveira3, Edem Milhomem4RESUMO- Introdução
Atualmente o uso de drogas tem se tornado um problema devido estar afetando todas as sociedades do mundo, pois segundo as Nações Unidas (2014), a produção, o consumo e o trafico de entorpecentes, bem como a variedade de substancias oferecida, vem aumentando aos poucos. A maconha, por exemplo, é uma droga regulamente usada por cerca de 3 milhões de brasileiros (ONU, 2014)
A maconha é uma das plantas mais antigas cultivadas pelos seres humanos. Antes da Era Cristã, os chineses já faziam referência à Cannabis sativa (cannabis) afirmando que “se ingerida em excesso pode produzir visão de demônios e por longo tempo faz a pessoa comunicar-se com espíritos” (Pen Ts’ao Ching, a mais antiga farmacopéia), enquanto hoje algumas evidências sugerem que um dos componentes da planta, o canabidiol apresenta efeitos antipsicóticos (ZUARDI AW., et al. 2006;39(4):421-9).
A partir da década de 1960, o hábito de fumar a planta intensificou-se em diversos países europeus e americanos, transformando-se em um fenômeno entre a população e sendo bastante incluso à sociedade capitalista de consumo. (NERY FILHO, A., et al., 2009). No mesmo sentido, inúmeros estudos mostram que usuários da cannabis justificam seu uso como uma forma de relaxarem, lidarem com o estresse e reduzirem a ansiedade. No entanto, o principal efeito adverso da planta é uma reação aguda e intensa de ansiedade que frequentemente lembra um ataque de pânico (CRIPPA JÁ., et al 2009., 24(7):515-23.)
Ao chegar à corrente sanguínea, a maconha passa por todos os tecidos do organismo. As sensações experimentadas variam conforme a quantidade e o teor de THC e a via de introdução e absorção. Os efeitos variam muito de pessoa para pessoa e dependem do grau de experiência do individuo. Em curto prazo os efeitos comportamentais típicos são de sensação de bem-estar e