Marketing de Guerrilha
Todos os dias somos bombardeados por propagandas vindas por todos os meios. Estão no ônibus, na TV, rádio, nas revistas, nos nossos e-mails, enfim, por todos os cantos. O que todos sabemos é que os consumidores não conseguem captar tantas mensagens, pois o número de informações diárias é muito grande.
Por todos esses fatores a propaganda vem se reinventado, e os profissionais de marketing também. Existem diversas formas de propaganda, em muitas vezes nós nem percebemos que estamos sofrendo influência de alguma delas. Os chamados “guerrilheiros do marketing” estão sempre criando novas estratégias para atrair o consumidor.
Geralmente essas propagandas são feitas na rua, sem muito custo e com alto poder de impactar as pessoas. A essa linha de ação e pensamento chamamos de Marketing de Guerrilha. Existem inúmeros conceitos aplicados frequentemente nas práticas de Marketing de Guerrilha.
Jay Conrad Levinson definiu o conceito de Marketing de Guerrilha no ano de 1982. Em seu primeiro livro de uma série homônima, o resumiu como “uma série de métodos não convencionais utilizados para atingir objetivos convencionais”. O definia como um método comprovado de obtenção de lucros com o menor investimento.
Seguindo a linha de pensamento de que existe uma profusão de publicidade de produtos e serviços com a mesma finalidade, público e potencial de venda, Al Ries e Jack Trout publicaram o livro “Marketing de Guerra”, em 1986, dando ênfase ainda maior à necessidade de se utilizar essa ferramenta para se destacar em meio à comunicação de massa. Para Wagner Martins – Sócio diretor de planejamento da Espalhe - “É usar todos os recursos que você têm de comunicação para gerar boca-a-boca”. Para a America Marketing Association, é o Marketing não convencional na busca pelos resultados máximos a partir de recursos mínimos.
A associação com o ambiente de guerra veio não só no nome. Táticas de guerrilha são utilizadas pela parte mais fraca contra a mais forte. Se