Com o livro refletirmos sobre certos valores que estão presentes em nossa sociedade.Para o autor, existe uma angústia muito grande dentro das pessoas e que está levando-as a se questionarem sobre o que estão fazendo com suas vidas e mais ainda, qual o verdadeiro significado de tudo isso. Funciona como uma sensação de vazio anterior, uma sensação de vazio que traz consigo uma crise no conjunto da vida social, do qual o trabalho é apenas um apêndice e que envolve a família, a relação entre as gerações e a própria escola. O autor resgata trechos da história para explicar o significado de certos comportamentos em relação ao trabalho como a base da sociedade ocidental, que coloca o trabalho como castigo do ponto de vista moral-religioso ou uma concepção de castigo a partir da vontade dos deuses na cultura grega. Nobre é ser Senhor e o servo deve estar sempre na posição de submissão. Conceitos ainda muito presente no Brasil, pois ainda consideramos o trabalho manual como tarefa de inferiores. A humildade é colocada como um dos valores a ser resgatados pela sociedade.Reconhecer que não estamos só, que devemos pensar em um senso maior de coletividade. Reconhecer que não sabemos tudo e que dependemos de outras pessoas para sobreviver. Um dos capítulos do livro é dedicado a importância de não se saber tudo e condena aqueles que fingem que sabe. Aqueles que têm certeza de tudo. Gente que tem certeza de tudo, não evolui, não inova, não cresce. Gente que não tem dúvidas, só é capaz de repetir, E repetir em um mundo em constante mudança não é uma atitude inteligente. A parte final do livro é dedicado à ética. Uma reflexão da importância de pensarmos coletivamente. O autor deixa claro a diferença entre autonomia e soberania. Autonomia leva em consideração os impactos que suas decisões têm na vida das outras pessoas. Soberania é fazer tudo o que quer sem levar em consideração as conseqüências. Temos autonomia na nossa vida, mas não