Personalidade
O mundo vive em grandiosa metamorfose cultural, social, econômica e política. Vivemos a emergência de múltiplos paradigmas e esta é uma marca do período pós-moderno e que está em franco surgimento e crescimento. (CORTELLA, 2009). Pós-modernidade? Sim! Segundo os analistas sociais e filósofos estamos na transição do período histórico denominado “moderno” para o período “pós-moderno”.
Futuro, progresso, razão, ciência, verdade, sistemas únicos de leitura da realidade, grandes narrativas, instituições sólidas, barreiras, fronteiras e objetividade são características oriundas e fundamentais do período moderno, ao passo que na pós-modernidade tais características estão em constante relativização e consequente queda.
O slogan pós-moderno é relativizar sempre! E isso, hoje em dia, parece ser encarado como uma ameaça pelos socializadores primários (seio familiar) e secundários (escola). O jovem que se posiciona contrário as verdades morais ou éticas vigentes é tido como párea e taxado como tumultuador, ignorante e polêmico. Desta forma, segundo Maffesoli (2014) este jovem fecha-se em tribos e lá vivencia os próprios conceitos e verdades vivenciais. Este movimento é cada vez mais constante. Por isso o autor afirma que vivemos no “tempo das tribos”.
Nas tribos eles formulam e introjetam suas próprias teorias quanto aos vários temas sociais, considerados outrora “infaláveis” ou “intratáveis”, tais como drogas e sexo, por exemplo. As drogas são hoje uma das principais ferramentas do alcance abrupto do prazer “pleno”. Ora, se neste tempo o consumismo é um pilar pós-moderno, logo o prazer no TER e em tudo o que se pode TER é fundamental em tudo o que se faz. Em consequência, institui-se a droga como importante viés a este objetivo social.
Basta uma análise rápida e superficial em jornais, revistas e internet para percebermos o grandioso número de psicotrópicos inventados com efeito mais rápido, profundo e