Marilia

1480 palavras 6 páginas
EM BUSCA DA NOVA EDUCAÇÃO
Qual seria a missão dos educadores: desenvolver ao máximo a liberdade, a imaginação e a criatividade de seus alunos ou conformá-los às normas do “bom cidadão” aceitas pela sociedade vigente? A resposta histórica tem sido a segunda, mas o estado atual do mundo não deixa dúvidas quanto à sua ineficácia.
Por Marco Antonio de Carvalho
(Planeta, Novembro de 1989)

A história humana parece ser antes de tudo uma interminável luta pelo poder, uma seqüência de guerras, conspirações e massacres. A história da educação, ao mesmo tempo, é uma luta constante da sociedade adulta contra a imaginação, a vontade e a busca da liberdade por parte dos mais jovens - além da imposição de valores dessa sociedade pelos educadores.
Desde o Antigo Egito, ao que se sabe, os adultos afirmavam que educação e adestramento são a mesma coisa e que não há muita diferença entre treinar um cãozinho para o circo e ensinar uma criança a se comportar bem diante dos mais velhos.
Nada estranhamente, esse tipo de visão atravessa toda a história, ainda que um ou outro crítico - em geral, não educadores - sempre surja para denunciar o autoritarismo, sadismo e adultismo da educação.
Ainda assim, a questão sobre os direitos de um aluno (o direito de não ser espancado e humilhado na escola, por exemplo) ou de uma criança, em casa (o direito de não ser massacrado pelos próprios pais) é um tema recente, e somente a partir do fim do século 19 surgem propostas que respeitam minimamente as necessidades e desejos desse aluno.
Até onde se sabe, é no Egito que surge essa totalitária tendência de adaptar a criança à sociedade - deuses, políticos, família, profissões, comportamento - através da educação. Desde então, os alunos passaram a aprender a obediência, a cópia, a submissão, a importância da memória, o medo de errar e a competição.
Exemplo disso são os vários ensinamentos moralizantes criados naquela época e que podem ser encontrados até hoje, milênios depois, em

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