Maria da Penha
Maria da Penha Maia
Fernandes
1945,
Ceará.
História
Maria
Da Penha formou-se em farmácia e bioquímica em 1966, na primeira turma da Universidade
Federal do Ceará.
Marco Antônio
Heredia Viveiros
Logo
depois, deu início na sua pósgraduação na Universidade Federal de São Paulo, onde conheceu Marco
Antônio Heredia Viveiros, que tempos depois se tornaria seu marido e pai de suas três filhas.
FAMÍLIA
As filhas de Heredia e Maria da Penha numa foto de 1984 – a última que ele tirou com as meninas
Simpático
e solícito no início do casamento, Marco Viveiros começou a mudar depois do nascimento da segunda filha que, segundo relatos de
Maria da Penha, coincidiu com o término do processo de naturalização (Viveiros era colombiano) e o seu êxito profissional. A
partir daí, as agressões se iniciaram e culminaram com um tiro em uma noite de maio de 1983
Viveiros
atirou em suas costas enquanto ainda dormia, alegando que tinha sido um assalto.
(????)
Depois
do disparo, foi encontrado na cozinha, gritando por socorro. Dizia que os ladrões haviam escapado pela janela. Maria da Penha foi hospitalizada e ficou internada durante quatro meses. Voltou ao lar paraplégica e mantida em regime de isolamento completo. Foi
nessa época que aconteceu a segunda tentativa de homicídio: o marido a empurrou da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la embaixo do chuveiro.
Após
as tentativas de homicídio,
Maria da Penha começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no
Ceará.
Heredia
foi a júri duas vezes: a primeira, em 1991, quando os advogados do réu anularam o julgamento. Já na segunda, em 1996, o réu foi condenado a dez anos e seis meses, mas recorreu.
Com a ajuda de diversas