marco conceitual de infancia
CURSO DE PEDAGOGIA
Componente Curricular: Seminário: Estagio Educação Infantil
Professor(a): Lisaura
Fase: 8º Fase
Acadêmica: Adriana Lurdes Machado e Lilian Luterek
Marco Conceitual
Ao longo de toda história humana, o encontro das crianças pequenas (zero a seis anos) com o mundo dos adultos, ou seja, o rico universo da cultura, a linguagem, os instrumentos que utilizamos e os costumes, acontecia inicialmente em casa, nas ruas, nos arredores da casa com outras crianças mais velhas e com os adultos (MELLO, 2004). Entretanto, a ideia da criança na escola, na creche, data de pouco mais de um século. Até a Idade Média, a criança não tinha um tratamento específico, claramente diferente do orientado ao adulto. O mundo adulto misturava-se ao mundo da criança, pois não havia uma compreensão da infância como um momento singular da vida humana, pelo qual a criança passava. A ideia de infância se formou muito lentamente, ao longo dos últimos séculos. Portanto, a infância é uma construção social. Durante os últimos séculos, o papel social atribuído às crianças como um grupo social foi se modificando muito “no interior de uma mesma sociedade, são objeto de variação e mudança em função de variáveis sociais como a classe social, o grupo étnico.” (SARMENTO, 2001, p. 13).
As instituições de educação infantil nasceram na França, no século XVIII, em resposta à situação de pobreza, abandono e maus-tratos de crianças pequenas, cujos pais trabalhavam em fábricas, fundições e minas, criadas pela Revolução Industrial. Todavia, os objetivos e formas de tratar as crianças dos extratos sociais mais pobres da sociedade não eram consensuais. Setores da elite defendia a ideia de que não seria bom para a sociedade como um todo, que se educasse as crianças pobres, era proposta a educação da ocupação e da piedade (OLIVEIRA, 1995).
Durante muito tempo, as instituições infantis, incluindo as brasileiras, organizavam seu espaço e sua rotina diária em função